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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Sugestão literária:"Pequeno Tratado da Grandes Virtudes" André Comte-Sponville


Diz André Comte-Sponville sobre o “Pequeno Tratado das Grandes Virtudes”:
“Se a virtude pode ser ensinada, como creio, é mais pelo exemplo do que pelos livros. Então, para que um tratado das virtudes? Para isto, talvez: tentar compreender o que deveríamos fazer, ou ser, ou viver, e medir com isso, pelo menos intelectualmente, o caminho que daí nos separa. Tarefa modesta, tarefa insuficiente, mas necessária. Os filósofos são alunos (só os sábios são mestres), e alunos precisam de livros; é por isso que eles às vezes escrevem livros, quando os que têm à mão não os satisfazem ou sufocam. Ora, que livro é mais urgente, para cada um de nós, do que um tratado de moral? E o que é mais digno de interesse, na moral, do que as virtudes? Assim como Spinoza, não creio haver utilidade em denunciar os vícios, o mal, o pecado. Para que sempre acusar, sempre denunciar? É a moral dos tristes, e uma triste moral. Quanto ao bem, ele só existe na pluralidade irredutível das boas ações, que excedem todos os livros, e das boas disposições, também elas plurais, mas sem dúvida menos numerosas, que a tradição designa pelo nome de virtudes, isto é (este é o sentido em grego da palavra arete, que os latinos traduziram por virtus), de excelências.”

Sobre a simplicidade e o amor...

"A simplicidade é esquecimento de si, de seu orgulho e de seu medo: é quietude contra inquietude, alegria contra preocupação, ligeireza contra seriedade, espontaneidade contra reflexão, amor contra amor próprio, verdade contra pretensão..."

"O amor não está em nosso poder, nem pode estar. Quem escolhe amar? O que pode a vontade sobre um sentimento? O amor não se comanda; a generosidade sim: basta querer. O amor não depende de nós; é o maior mistério, por isso escapa às virtudes, por isso é uma graça, e a única."

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Para refletir...


"A história pode ter vencedores a curto prazo, mas os ganhos históricos vêm dos vencidos." (Eric Hobsbawm)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A História contada através dos mapas



Mapas animados e narrados na internet podem ser uma ótima dica para professores e estudantes de história. Cada mapa é uma história.

Para os dicionários, eles não passam de representações geográficas planas e reduzidas da superfície terrestre. Mas os mapas são bem mais do que isso. Presente nas culturas humanas há mais de cinco mil anos, as representações cartográficas são fontes de informações valiosas para geógrafos, biólogos e historiadores. Em latim, mappa designava lenço e mappa mundi era o mundo em um lenço. Antes desenhados em papéis, hoje os mapas ganharam muito com o avanço tecnológico. Prova disso é o site "The Map as History".

O site traz uma coletânea de mapas animados cujo principal objetivo é melhor conhecer a história. São mapas de quase todas as eras históricas: coloridos, animados e, o que mais impressiona, narrados. A narração acrescenta informações e funciona como uma verdadeira aula. Ao todo são 145 mapas separados por oito séries:

Segunda Guerra Mundial (1939-1945), Europa e Nações (1818-1914), Europa e Nações (1918-1942), Europa e Nações (1945 até o presente), O Oriente Médio desde o início do século XX, Expansão da Europa Colonial (1820-1939), Os Estados Unidos: uma história territorial e Primeira Guerra Mundial. Em breve, o site promete disponibilizar mapas animados sobre a Grécia Antiga e as Eras dos Descobrimentos.

O site é um achado para estudantes, professores ou simples interessados por história. Quem produz as animações é uma empresa francesa chamada "Images et Savoirs", especializada em ferramentas multimídias, nas áreas de educação e cultura. O conteúdo possui uma importante chancela. As séries de mapas do site foram aprovadas pelo Ministério de Educação da França e autorizados a usar o rótulo de "ferramentas de interesse pedagógico".

Para acessar o conteúdo, porém, há algumas restrições. Dentro de cada série histórica, os usuários podem acessar somente alguns mapas animados, o que por si só já vale muito a pena. Os demais mapas podem ser acessados mediante pagamento. As séries são vendidas separadamente, ao custo de 12 dólares por um ano de acesso, ou todas as séries pelo custo de 56 dólares. É um preço relativamente justo se levada em consideração a riqueza do projeto. Muito plausível para instituições de ensino, por exemplo. O idioma é o inglês.

Gostou? Ficou curioso? Acesse o site "The Map as History" :

http://www.the-map-as-history.com/ e boa navegação!

Um pouco de mim

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Itapetininga, São Paulo, Brazil
Sou professora de história, pedagoga e apaixonada por educação. Pretendo colaborar com os colegas educadores.