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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Os sete saberes necessários à Educação do Futuro!

Este vídeo é uma pequena demonstração das mudanças que deve ocorrer para a evolução, desenvolvimento da educação para que tenhamos um futuro de conhecimento.Este vídeo foi baseado no livro de Edgard Morin.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Capitalismo Selvagem?

Como garantimos o futuro dos nossos filhos

Nunca me esqueci daquele dia. Chegaram os resultados: eu estava grávida e meu marido desempregado. Mas nem pensei em tirar a criança e acabar excomungada em Pernambuco. Não, usei a criatividade, vendi espaço publicitário nas ultrassonografias dos bebês (era um casal de gêmeos) e assim paguei o parto e a maternidade. Na hora do batizado não homenageei avó, nem tia, nem padrinho. E graças a seus nomes, nossos filhos Nokia e Ruffles foram muito mais lucrativos do que aquele bando de Wellinsons e Daianes, Taianes, Raianes...
Depois veio a hora da escola. Aí foi meu marido pós – doutorado em educação e ainda desempregado, quem teve a iniciativa, ao declarar: “educação é coisa do passado e eu sou a prova viva disso. Vamos batalhar pelo direito desses moleques trabalharem desde bebê. E em vez de entrar na creche, eles entraram no mercado. Bebês-propaganda, anunciando e consumindo de tudo. No começo bonecas, doces e brinquedos. Depois gordura trans, bebida alcoólica, cigarros. E por fim drogas e armas. Se essas são as coisas que mais movem dinheiro no planeta, como deixar nossos filhos queridos fora disso?
E foi através da educação das crianças que descobrimos nossa nova ética. Quais os valores pelos quais todo mundo briga? Igualdade? Que o quê! Todo mundo é desigual desde que nasce. Se você tem dúvida vá visitar as maternidades do plano de saúde e as públicas. E tem mais: o importante não é saber o valor das coisas, é ter mais dinheiro do que seu vizinho para comprá-las. Porque no nosso mundo quem compra é quem manda. Foi o que ensinamos para Ruffes e Nokia. Não precisamos de cidadania, de título de eleitor, de identidade. Nossa identidade é o tênis que a gente usa e o carro que a gente compra. E viver é gastar no cartão.
E foi assim que vivemos. Hoje eu e meu marido estamos mortos e felizes, vendo nossos filhos vivos e bem sucedidos enquanto curtimos nossa vida eterna aqui no céu. Ou melhor, num paraíso fiscal.

César Cardoso é escritor de letras do tesouro nacional e cobrou uma nota para psicografar essa mensagem.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Para refletir

Modismos Linguísticos?



A Coréia do Sul tem uma população 7 vezes menor que a dos Estados Unidos. No entanto, a cada ano, ela forma o mesmo número de engenheiros que os EUA. Num programa internacional de avaliação, os sul-coreanos ficaram com o 1º lugar em solução de problemas, primeiro em leitura, 3º em matemática e 7º em ciências. Em 1945, a taxa de alfabetização no país era de 22%, hoje é de 99%. É o que acontece quando uma nação mobiliza todos os seus recursos em favor da educação. Corta.
Em 2007, divulgou-se o INAF (Indicador de Analfabetismo Funcional): 75% dos brasileiros entre 15 e 64 anos são incapazes de ler e interpretar adequadamente um texto simples. Somos hoje quase 200 milhões, significa que 150 milhões são analfabetos funcionais, isto é pessoas que tiveram acesso à escolarização mas não desenvolveram plenamente as habilidades de leitura (e de cálculo também), o equivalente às populações somadas da França e da Alemanha.
Esses dados não seriam suficientes para escandalizar nossas classes dirigentes? Não. A história da nossa formação social mostra que, há meio milênio, as classes dirigentes brasileiras não só não se escandalizam como tiram o máximo proveito desse abismo social que separa o pequeno círculo dominante da monumental maioria de classes subalternas. Os dados do analfabetismo funcional “coincidem” com os da (distribuição?) de renda em nosso país, a mais injusta do planeta.
O desenvolvimento econômico do Brasil nos últimos anos e sua crescente importância no panorama internacional – comprovada pela sigla BRIC, iniciais dos “países emergentes”- em nada se fazem acompanhar de um desenvolvimento social que mereça o mesmo destaque. Somos uma nação onde o elemento africano tem um profundo impacto na nossa história musical, religiosa, culinária, afetiva, lingüística, etc., mas continuamos profundamente racistas . Somos o país em que as desigualdades de salários entre homens e mulheres é das maiores do mundo. Temos um genocídio diariamente praticado contra os adolescentes pobres, negros em sua maioria, eliminados por traficantes e pela polícia. Um sistema carcerário que arrancou lágrimas do observador da Anistia Internacional, que o qualificou de “inferno”. E, é claro, uma forte liderança entre os países mais corruptos.
Mais sinistro é comprovar, como as pesquisas vêm mostrando, que a maioria do nosso professorado também se inclui naquele apavorante índice de analfabetismo funcional. Procurados hoje em dia pelos estudantes de origem mais humilde e de baixíssimo letramento, os cursos de licenciatura continuam desconhecendo a realidade social de seu alunado, e vão diplomando milhares de pessoas sem habilitações mínimas para exercer a profissão docente. Já coletei centenas de textos escritos por professores da rede pública do Distrito Federal (maior renda per capitã do país) e me surpreendi com sua quase absoluta incapacidade de escrever 20 linhas sobre o próprio ofício.
Enquanto nossas elites governantes ficam se divertindo com BRIC pra lá e G-20 pra cá, incomodadas apenas com as altas e baixas das bolsas, 75% dos brasileiros se vêem desde sempre excluídos de qualquer progresso real no plano da cidadania. É triste viver num país emergente com uma educação submersa...

Marcos Bagno é linguista e escritor.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Concurso TV TEM de Redação. "3º lugar -7° e 8º séries.

Aluna: Ketilin Siqueira de Aguiar
Profº: Daniela Pontes Jensen
E.E. : Profº Abílio Fontes

Reflexão...

" Posso não concordar com uma palavra que dizes, mas lutarei até a morte pelo seu direito de dizê-la".
Voltaire.

Um pouco de mim

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Itapetininga, São Paulo, Brazil
Sou professora de história, pedagoga e apaixonada por educação. Pretendo colaborar com os colegas educadores.