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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Em tempos de carnaval...Sexo seguro!


Camisinha: Cobertura do sexo


Uma das primeiras menções ao sexo seguro está na mitologia grega. Diz a lenda que Procris, filha do rei Erechteus, de Atenas, teve um romance com Minos, filho do todo-poderoso Zeus. Como o sêmen do rapaz era cheio de serpentes e escorpiões, Procris teria envolvido o órgão sexual dele em uma bexiga de cabra. Graças a isso, ela teria evitado o destino fatal reservado às outras amantes de Minos.

O mito de Procris aparentemente indica que os gregos, antes da era cristã, já usavam materiais de origem animal para evitar a transmissão de doenças durante o sexo. Mas, segundo o jornalista francês Vincent Vidal, autor do divertido La Petite Histoire du Préservatif (“A pequena história do preservativo”, inédito no Brasil), a invenção do artefato parece ter ocorrido apenas no século 10, na Ásia. Os chineses improvisavam uma camisinha usando papel de seda lubrificado com óleos. Já os japoneses utilizavam um acessório rígido – e aparentemente muito incômodo – feito de carapaça de tartaruga.

No Ocidente, o uso da camisinha (como quase tudo relacionado ao sexo) foi tabu até o fim da Idade Média. A primeira menção ao preservativo só foi publicada em 1564, num tratado médico: o italiano Gabriel Fallope, professor de anatomia, descreveu uma capa de linho embebida num líquido feito com ervas e absinto. A parafernália ajudaria a manter o pênis livre de infecções. Pouco tempo depois, outros textos franceses relataram o uso de um sachê peniano feito de tecido. Ele era usado para combater o “mal napolitano”, nome dado pelos franceses à sífilis, doença sexualmente transmissível (que, ironicamente, era chamada pelos italianos de “mal francês”).

Questão de família

Em meados do século 17, na Europa, surgiram as primeiras referências à camisinha como meio de evitar a gravidez. O objetivo principal não era o planejamento familiar, mas a diminuição do número de filhos ilegítimos. Apesar de nem sempre funcionarem, as camisinhas tiveram largo uso no século 18. Um dos que mais se beneficiaram delas foi o rei francês Luís XIV, que pôde se preocupar menos com as dores de cabeça causadas pelo nascimento de filhos bastardos. Na chique corte de Versalhes, nos arredores de Paris, os preservativos não eram feitos de tripas de animais, mas de veludo ou seda. Enquanto isso, nas ruas parisienses, as camisinhas eram vendidas clandestinamente. O mo­tivo era religioso: como hoje, a Igreja Católica pregava que o sexo deveria ser praticado entre marido e mulher e servir somente para a reprodução.

Se em Paris a marcação sobre a camisinha era cerrada, em Londres as coisas eram mais liberais. Na metade do século 18, uma então célebre cafetina conhecida como miss Phillips passou a fabricar e vender camisinhas de tripa de carneiro para seus clientes. Outra senhora libertina, uma tal miss Perkins, copiou a idéia e abriu um estabelecimento semelhante. A disputa entre as duas incendiou o mercado do sexo, mas acabou indignando as autoridades londrinas, que proibiram a venda de camisinhas.

A polêmica a respeito da camisinha acabou envolvendo dois dos mais famosos devassos da Europa. Em A Filosofia na Alcova, escrito em 1787, o marquês de Sade recomendava o uso, no pênis, de sacos de pele animal. O objetivo era evitar as conseqüências indesejáveis das orgias. Mas, na mesma época em que o nobre francês fazia apologia da prevenção, a camisinha ganhava um inimigo inesperado. Giácomo Casanova, lendário conquistador italiano, considerava o artefato incômodo demais. “Jamais me valerei de uma pele morta para provar que estou vivo”, teria dito ele. Mesmo assim, Casanova parece ter se rendido à necessidade da camisinha. Depois de pegar sífilis pela 11ª vez, claro.

Na França, a legalização veio com a Revolução Francesa, quando surgiu uma loja parisiense especializada em camisinhas. Os clientes, cavalheiros de variados países, passavam por alguns constrangimentos. Como os preservativos eram costurados sob medida, os homens precisavam ser convencidos pelos vendedores a levar o tamanho apropriado, sem exagerar.

No fim do século 18, as camisinhas continuavam proibidas na Inglaterra. Mas, em 1798, o economista britânico Thomas Malthus divulgou uma tese que gerou pavor: o crescimento da população seria sempre maior que o aumento da capacidade de produzir comida, o que levaria a humanidade à miséria. Como era pastor, Malthus defendia a abstinência para controlar a natalidade. Mas, inspiradas por ele, as autoridades britânicas passaram a fazer vista grossa ao uso dos preservativos.

Ciclo da borracha

Enquanto os europeus ainda se viravam com camisinhas feitas de pano, pele ou entranhas de animais, um americano fez uma descoberta revolucionária. Em 1839, Charles Goodyear descobriu a vulcanização.

O preservativo de borracha só apareceu na Europa em 1870. Nesse ano, o escocês Mac Intosh passou a fazer o produto em série. No verão, sua fábrica fazia balões para crianças. No inverno, ela se encarregava de tornar mais seguras as brincadeiras dos adultos que se escondiam do frio. As camisinhas de borracha logo se espalharam pela Grã-Bretanha. Em 1883, a criatividade já tinha chegado às embalagens: alguns pacotes vinham com o rosto do primeiro-ministro inglês William Gladstone e da rainha Vitória.

No fim do século 19, os preservativos ainda não eram descartáveis – nas farmácias francesas, por exemplo, eram vendidos com garantia de cinco anos. E, apesar da concorrência das versões de borracha, as camisinhas feitas com tecidos animais só desapareceriam no começo do século 20. Em 1910, ainda se tentou usar a bexiga natatória dos peixes como matéria-prima, mas a iniciativa não vingou.

Nas grandes cidades européias, lojas especializadas em higiene pessoal começaram a vender modelos bastante requintados de camisinha. “A riqueza e a diversidade dos produtos incluía preservativos perfumados, com formas e texturas surpreendentes, vendidos com discrição ou muito bem disfarçados sob a fachada de uma honrosa caixa de charutos Havana”, escreve Vincent Vidal. Mas, mesmo com tanta modernidade, as camisinhas não escaparam de uma nova proibição na França. Em 1920, após as milhões de mortes causadas pela Primeira Guerra e pela epidemia de gripe espanhola, o governo do presidente Raymond Poincaré proibiu qualquer método anticoncepcional. Que­ria estimular a população a ter mais filhos. A restrição foi suspensa tempos depois.

Em 1930, chegou ao mercado a inovação que deu às camisinhas sua cara atual. Elas passaram a ser feitas de látex e, enfim, se tornaram descartáveis. Enquanto os europeus aderiam em massa à novidade, os americanos de diversos estados ainda eram proibidos de comprar camisinhas. Para piorar, na Segunda Guerra, a única fábrica de borracha dos Estados Unidos acabou sendo bombardeada em 1941, durante o ataque japonês a Pearl Harbor. Ela pararia de fazer camisinhas logo depois.

Os americanos, aliás, foram responsáveis por colocar no mercado um invento que, por muito tempo, desmoralizou a camisinha. Em 1961, surgiu a pílula anticoncepcional. Tomando hormônios, as mulheres acabavam com o perigo de engravidar. Ignorando as doenças sexualmente transmissíveis, muita gente abandonou o preservativo. Para completar, a crise do petróleo, na década de 1970, faz o preço da borracha sintética disparar.

A camisinha só recuperaria sua popularidade nos anos 80, de maneira trágica. O surgimento da aids fez com que o mundo voltasse a temer o sexo sem proteção. Para a geração nascida depois da descoberta do vírus HIV, causador da doença, o preservativo se tornou um acessório indispensável.

Sexo sim, filho não
Sem a camisinha, mulheres faziam de tudo para não engravidar
Os despreocupados homens só começaram a usar a camisinha como método contraceptivo no século 17. Bem antes disso, as mulheres já tinham seus segredos para (tentar) evitar a gravidez. No Egito, por volta de 1850 a.C., elas lambuzavam a região genital com mel ou com uma pomada feita de... excrementos de crocodilo! Aparentemente funcionava: por serem muito alcalinas (o oposto de ácido), as fezes do réptil matariam os espermatozóides. Mais de mil anos depois, na Grécia antiga, a moda entre as mulheres era ferver testículos de burro e passar o líquido resultante na vagina. Como esse animal, híbrido do cavalo e do jumento, é incapaz de ter filhos, as gregas acreditavam que podiam ficar inférteis temporariamente.

Na Idade Média, o teólogo alemão Alberto, o Grande, prescrevia poções feitas com órgãos sexuais de touros para evitar filhos. A solução mais popular daquela época, entretanto, eram as esponjas vaginais. Eram tampões feitos de folhas de menta e acácia, ou então de cera de abelhas, que tinham a função de absorver o sêmen. O problema é que eles só eram inseridos na vagina depois da relação sexual – tarde demais, como sabemos hoje.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Curtindo as férias...Sugestão de vídeo




E o Vento Levou

Épico retrata o conflito mais sangrento da história dos EUA
Enquanto uma multidão de 300 mil pessoas se acotovelava pelas calçadas e ruas de Atlanta, na Geórgia, uma pequena carreata rumava em câmera lenta ao cinema Loew’s Grand. Na noite gelada de 15 de dezembro de 1939, os atores Vivien Leigh, Clark Gable e Olivia de Havilland receberam o público na cerimônia de estreia de E o Vento Levou, de Victor Fleming. Foi o maior evento que presenciei no sul dos EUA", disse o ex-presidente Jimmy Carter ao The New York Times, em 1999. O épico retrata a Guerra da Secessão (1861-1865), conflito armado entre os estados confederados (sul) e os abolicionistas (norte), o mais sangrento do país, com 620 mil soldados mortos.

"O filme deixa os espectadores com a impressão errônea de que a Guerra Civil foi menos brutal que as guerras modernas", diz Gary W. Gallagher, historiador e professor da Universidade de Austin, no Texas. O conflito não é o único tema polêmico abordado na obra. O público feminino foi cativado pela protagonista Scarlett O’Hara, personagem que representa o rompimento com a moral rígida sulista. Em 1939, durante a sessão de gala do filme, as personalidades negras tiveram de ficar em um local separado. E o elenco negro sequer foi convidado.
O livro de Margareth Mitchell, que serviu de base para o roteiro, vendeu 1 milhão de exemplares, mas foi o filme quem consolidou uma marca. Pelos cálculos do crítico Eric Melin, hoje E o Vento Levou renderia 1,5 bilhão de dólares apenas nos EUA (Titanic abocanhou 600,8 milhões). Reviravoltas nos sets de filmagem marcaram o épico. A concorrência para ser Scarlett, por exemplo, era acirrada. Escolhida entre 1 400 candidatas (uma delas Bette Davis), Vivien Leigh era avessa ao galã Clark Gable. Já Gable, que não queria ser dirigido por um homossexual, influenciou a demissão de George Cukor - substituído por Victor Fleming.


O filme em números
Uma produção de proporções astronômicas

Oscar - 10 estatuetas

Estúdio- 88 horas de filme

Custo - U$ 3,9 milhões

Bilheteria - U$ 25 milhões (1939-1940)

Figurino - 2 500 vestidos confeccionados

Historiador de moda fala sobre a cultura da magreza


São Paulo Fashion Week Inverno 2010

O professor e historiador de moda João Braga falou sobre a polêmica em torno da magreza das modelos nas passarelas. O assunto, porém, não é novo e tem até um rastro histórico. "Não é a primeira vez que a mulher sofre para ter o corpo magro", afirmou.

Segundo ele, nos anos 1960, quando os jovens começaram a ditar o padrão de beleza, muita gente não conseguia tais medidas. "O cinema começou a impor tal silhueta e, em seguida, com a modelo Twiggy e Mary Quant, que difundiu a minissaia, começou-se a ditadura da magreza."

Nos anos 1950, os padrões eram de adultos, com corpo mais rechonchudo. "Já os jovens têm a anatomia mais enxuta e quando a geração baby boom, concebida após a Segunda Guerra, começou a se impor na sociedade, estabeleceu-se esta silhueta como sendo a normal."

Nos anos 1970, com a consolidação do movimento hippie, o corpo magro não era tão cultuado. "Nos anos 1980, o padrão estético foi o das pessoas saradas e malhadas na academia. Primeiro porque a mulher precisava se impor no mercado e também por conta da Aids, cujos doentes morriam com 25 kg ou 30 kg. Era preciso mostrar saúde. Ninguém podia aparentar doença."

Padrão estabelecido

João Braga explica que o padrão atual de passarela está estabelecido pelo mercado: homens e mulheres magros. "Isso já está incutido na cabeça das pessoas, porém pode gerar um problema social. Os jovens são muito vulneráveis à opinião alheia e acham que podem viver com uma folha de alface, o que pode se transformar num problema de saúde. E também não dá para acreditar que com 30, 40 ou 50 anos a pessoa vai manter o mesmo peso. O metabolismo muda e é preciso aceitar isso."

Ele lembra que foram os gregos que estabeleceram o padrão clássico de beleza baseado em três princípios: equilíbrio, simetria e proporção. Esses três elementos equilibrados são sinônimos de harmonia. "Tanto que em períodos nos quais não há uma padronização única, volta-se para o clássico grego. Já se estabeleceu que as medidas ideais da mulher são as do seio, cintura e quadril da Vênus de Milo."

O passado contado através da publicidade


Com uma história que remonta ao século XVII, a publicidade é antes de tudo uma forma de conhecer o passado. Confira as propagandas antigas que o Espaço Humanas achou para o seu deleite e pesquisa


Ela está em todos os lugares: nas páginas dos jornais, nos intervalos de nossas rádios preferidas, na novela do horário nobre ou até mesmo estampada em nossas roupas. Em um mundo onde preponderam os meios de comunicação de massa, a publicidade parece ter se tornado onisciente e onipotente. Onisciente porque ela parece saber exatamente o que necessitamos, o que sentimos e o que desejamos. Onipotente porque é responsável pelo maior ramo da economia. Em sua nova fase, nos Estados Unidos, “Meca do consumo”, o seu nicho mais jovem, a publicidade online, movimentou mais de 5 bilhões de dólares somente em 2009.

Historiadores e cientistas sociais, porém, acreditam que a publicidade é muito mais do que um vigoroso retrato da economia capitalista. Para diversos pesquisadores da história da mídia, o estudo da publicidade pode revelar comportamentos sociais, hábitos culturais, relações de poder, valores éticos, relações entre gêneros, enfim, as vicissitudes e idiossincrasias de uma determinada época. E a publicidade já possui uma história de respeito. Segundo o historiador inglês Peter Burke, em seu “Uma História Social da Mídia”, é possível encontrar anúncios de tintas já em jornais do século XVII. No século XVIII, seriam a vez dos remédios, seguidos de perto das propagandas de chá, chocolate, sabão e tabaco. “Em 1900, a propaganda era mais longa e muito pictórica, chamando a atenção para ‘produtos de marcas’ nacionais, não apenas na imprensa, mas também em cartazes brilhantemente coloridos” – diz Burke.

No Brasil, os anúncios de produtos e serviços passaram a existir formalmente no Brasil com o primeiro jornal escrito e impresso no país, a Gazeta do Rio de Janeiro, editado pela Imprensa Régia a partir de setembro de 1808. Já em uma das primeiras edições do periódico, podia-se ler um pequeno texto de quatro linhas com o título "Annuncio", pertencente à Anna Joaquina da Silva. Ela oferecia “uma morada de casas de sobrado com frente para Santa Rita”. Começava ali a história oficial da propaganda no Brasil.

Tendo em vista a importância do tema para os pesquisadores da História Cultura, o Espaço Humanas realizou uma pesquisa e encontrou algumas fontes sobre publicidade bastante relevantes, na internet. Elas podem ser usadas em pesquisas acadêmicas, em trabalhos escolares ou apenas divertir o leitor do Espaço Humanas em busca de diversão. Afina de contas, o passado também nos diverte! Então, aproveite e faça uma ótima pesquisa!

História do Haiti




O Haiti é aqui...

Há dois séculos, o país era responsável por 75% da produção mundial de açúcar. Como foi possível a colônia mais rica da América tornar-se um dos países mais pobres do mundo?
Em janeiro, o Haiti completou 200 anos de independência. Porém, até agora, não houve tempo ou motivo para comemorações. Em fevereiro, a capital, Porto Príncipe, foi cercada e saqueada por bandos armados, e o país chegou à beira da guerra civil. Nos primeiros dias de março, o presidente Jean-Bertrand Aristide renunciou. Ele foi mais um na longa lista de governantes que não terminaram seus mandatos em dois séculos de história.
Uma história que, no entanto, começou de forma promissora. No fim do século 18, o Haiti era uma das colônias mais ricas da América. Sob controle francês, batizada, a pequena ilha de Saint Domingue no Caribe era responsável pela produção de 75% do açúcar comercializado no mundo. A prosperidade econômica era garantida pelas plantações em grandes propriedades e pela exploração do trabalho escravo. Mas esse modelo estava com os dias contados.
Em 1791, inspirados na independência dos Estados Unidos (1776) e na Revolução Francesa (1789), os haitianos levantaram-se contra a discriminação entre homens livres, mulatos, negros e brancos. O movimento começou com distúrbios provocados por mulatos livres que exigiam equiparação de direitos com os brancos. Dos americanos, o movimento herdou o anticolonialismo e a prática militar. Os cerca de 800 haitianos que participaram da guerra contra os ingleses e receberam treinamento militar nos Estados Unidos estavam entre os líderes do movimento. Dos franceses, vieram os ideais de igualdade e de direitos universais. Em poucos meses, a revolta chegou ao interior: os escravos abandonaram as fazendas, queimaram as plantações e mataram donos de terras e comerciantes. A situação ficou incontrolável quando as principais cidades foram ocupadas. Em 1793, com o caos instalado e o país paralisado, os franceses aboliram a escravatura e Touissant Louverture, um ex-escravo, líder do movimento de libertação, assumiu o poder.
A retirada dos colonizadores e o momento de instabilidade deram a deixa para que os ingleses, que ocupavam a vizinha Jamaica, tentassem invadir a ilha. Diante da ameaça britânica, haitianos e franceses fizeram uma trégua e repeliram os invasores. Mas nem bem a Union Jack (a venerada bandeira dos britânicos) sumiu no horizonte, os espanhóis chegaram para tentar dominar o território. Novamente, os ex-escravos armaram-se para lutar contra os estrangeiros. Os espanhóis não só foram derrotados como cederam sua parte da ilha, a porção leste, para a França, em 1795.
Mas a cooperação durou pouco. Em 1802, Napoleão Bonaparte enviou tropas para destituir Louverture. Depois de meses de combates, o líder haitiano aceitou um armistício, mas foi traído e acabou preso e deportado para a França, onde morreu dois anos depois. A ameaça de retorno aos grilhões levou os ex-escravos a reagruparem-se. Dessa vez, os franceses foram derrotados e retiraram-se para a parte leste da ilha, onde permaneceriam até 1809. Finalmente, em janeiro de 1804, o país foi declarado independente e ganhou o nome de Haiti, dado pelos antigos habitantes, os índios arauaquis. Nascia a primeira nação negra livre da história, fruto da única revolta de escravos que deu certo.
Dos 23 governantes do Haiti que se seguiram até 1915, 19 foram destituídos ou assassinados. Depois de anos de guerra, as plantações e as cidades estavam destruídas. Os trabalhadores com alguma especiliazação haviam fugido do país. O comércio deixou de existir. Não havia moeda. Temerosos de que a rebelião de escravos se espalhasse continente afora, as potências européias e os Estados Unidos não reconheceram a independência da nova nação. E pior: interromperam todas as relações comerciais. O bloqueio estrangulou a economia e esfacelou o poder político. O primeiro presidente, Jean-Jacques Dessalines durou pouco mais de um ano e foi assassinado. Em seu lugar assumiu Christophe Henry, que convocou uma assembléia constituinte, em 1806, na qual defendia que os ex-escravos voltassem às plantações de cana. Outra vez o país se dividiu, Henry e suas tropas fugiram para o norte. Lá, ele se proclamou rei Henry I, construiu palácios e instalou uma corte composta de quatro príncipes, oito duques, 22 condes, 37 barões e 14 cavaleiros. A aventura durou até 1920 quando, no meio de uma grave crise financeira, greves e fome, Henry se matou com um tiro. Seu efêmero reino foi incorporado à República do Haiti. Mas a situação política não melhorou muito e o país passou por guerras civis e golpes de Estado, numa incrível média de um a cada seis meses.
No início do século 20, a realidade internacional era outra. Com a construção do Canal do Panamá, em 1914, e a independência de praticamente todas as colônias européias, a geopolítica local se alterara e os americanos, a maior potência da América, passaram a olhar seus vizinhos com outros olhos. Era a época da chamada doutrina Monroe (“a América para os americanos”), que pretendia defender o continente dos interesses europeus. A Primeira Guerra Mundial foi o estopim para que, em 1915, os Estados Unidos invadissem o Haiti. “As principais razões eram prevenir uma ação militar dos alemães e proteger os investimentos americanos no país”, afirma David Geggus, professor de história na Universidade da Flórida e autor de vários livros sobre o Haiti.

Sugestão literária



O livro intitulado O Mundo de Sofia é um romance envolvente que, de forma natural e didática, introduz a História da Filosofia dando rápidas pinceladas sobre o seu desenrolar no Ocidente. Levanta as principais questões estudadas pelos pensadores de todos os tempos, vivo exemplo da inquietude humana e da instintiva busca por referenciais de conduta: Deus, o Universo, o Homem, a Sociedade e a História.

domingo, 24 de janeiro de 2010

FILOSOFIA...PARA PENSAR..."NADA PODE SURGIR DO NADA"

Embora as questões filosóficas digam respeito a todas as pessoas, nem todas se tornam filósofos. Por diferentes motivos, a maioria delas é tão absorvida pelo cotidiano que a admiração pela vida acaba sendo completamente reprimida, “a única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos é a capacidade de nos admirarmos com as coisas.”
*Qual é a coisa mais importante da vida?
*Como devemos viver?
*Quem é o ser humano?
*Você já acostumou-se com o mundo?
*Você acredita no destino?
*Você acredita no ser humano? E na bondade humana?
*Você acredita no Brasil?

O LUGAR DA FILOSOFIA...

O Lugar da
Filosofia
No ensino médio
“Inúmeros dilemas são colocados pelas demais disciplinas: é preciso munir o aluno de instrumentos conceituais para resolvê-los.”

A aprovação da obrigatoriedade do curso de Filosofia no Ensino médio resulta de uma longa discussão em torno da importância (ou não) dessa matéria na vida estudantil de um adolescente. Filosofia no Ensino Médio!? Qual é o sentido dessa disciplina que não se enquadra nem nas Ciências Sociais, que não é uma arte, tampouco uma técnica e muito menos uma religião? Afinal, o que é a Filosofia e qual o seu papel no Ensino Médio?
Ora, a Filosofia surge de uma exigência do próprio pensamento.
Por exemplo, quando estudamos Física,Química, ou Biologia, necessitou saber o que são essas formas de pensamento que conseguem um grau de objetividade e precisão impressionantes para o senso comum.
Como funciona a Ciência? Como ela pensa? O que é verdade? Como a distinguimos de uma mera opinião ou de uma estranha magia? Qual é seu alcance e quais são seus limites? Quais são seus perigos e suas conseqüências na vida cotidiana das pessoas? Todas essas questões, consideradas epistemológicas, surgem inevitavelmente em nossa cultura ocidental, que aposta todas as fichas na Ciência, que investe dinheiro e libido em laboratórios, pesquisas e cientistas.
Mesmo o Brasil, cujo investimento é comparativamente menor em relação a países desenvolvidos, não escapa da visão cientificista. Assim, um aluno brasileiro desde cedo se vê bombardeado por aulas de Matemática, Física, Biologia, sem entender muito bem o sentido dessas disciplinas em suas vidas.
A dimensão ética
Mas não são apenas as questões epistemológicas que instigam o pensamento filosófico. Há também problemas de ordem ética. Vivemos num mundo capitalista, moderno, industrial, tecnológico, cujas mudanças ocorrem a uma velocidade assustadora. Valores que ontem eram indestrutíveis são varridos rapidamente no processo histórico.
Família nuclear, estabilidade no emprego, sexualidade bem definida, certa tranqüilidade social, para dar alguns exemplos, são formações que foram reavaliadas na nova configuração histórica. Outros vínculos sociais foram produzidos, o emprego tornou-se precário (quando não inexistente), novas sexualidades emergiram, a violência se alastrou na cidade.
Tendo em vista este contexto social tumultuado, a depressão, a angústia, o medo e até mesmo o pânico tomaram conta da subjetividade moderna. Como resolver ou minimizar esses sintomas? Como sair do mal- estar enraizado na civilização?
A busca imediata da solução pelo uso de medicamentos antidepressivos e de drogas não enfrenta de forma corajosa a situação, que exige um trabalho mais elaborado de pensamento. Mas como pensar essa subjetividade atormentada se não temos o instrumental adequado, ou seja, os conceitos precisos para nos auxiliar a viver? Eis a tarefa da Filosofia: Oferecer ferramentas conceituais para simbolizar a vida moderna e suas dificuldades afetivas, sexuais, existenciais. Que outra disciplina senão ela poderia dispor desses instrumentos?

Mais do que ensinar a história do pensamento, mais do que ensinar a “exercer a cidadania”, mais do que apresentar este ou aquele autor, este ou aquele conteúdo, a tarefa de ensinar Filosofia no Ensino Médio é estimular o aluno a questionar o mundo em que vive; é instigá-lo com problemas que o motivem a pensar.

FILOSOFIA X RELIGIÃO...

Filosofia ou Religião?
É bem verdade que a religião também procura dar certo conforto e auxílio à nossa existência. Mas, como o Estado é laico, ela não deve ser ensinada na escola pública. Cabe então à Filosofia a reflexão acerca dos valores morais. Além do mais, tratando-se de ensinar alguma religião na escola, surge um sério problema: qual delas seria contemplada? O catolicismo, o judaísmo, o candomblé, o espiritismo, o islamismo?
Como se daria a contratação dos professores? Mesmo que se contratasse uma utilizada pluralidade de religiosos, sempre poderia haver algum, de uma seita qualquer, que se sentiria injustiçado por ter sido excluído no processo seletivo. Qual seria o critério utilizado pelo Estado na escolha dos religiosos professores? Como justificar que a verba pública seja destinada ao pagamento do profissional de uma determinada religião e não de outra? Dessa maneira, a controvérsia seria instalada, e o impasse, inevitável.
Mas não teríamos o mesmo problema no ensino da Filosofia? Poder-se-ia objetar que o seu ensino, financiado pelo Estado, para ser justo, teria que incluir a maior diversidade possível de filósofos (marxistas, nietzschianos, freudianos, kantianos, tomistas, platônicos, heideggerianos, etc.). No entanto, há uma diferença fundamental entre Filosofia e Religião: a primeira, ao contrário de segunda , não possui dogmas. Ela pode dispor de alguns conceitos e desprezá-los se não mais servirem à sua análise. Conceitos são ferramentas para pensar e agir, e não dados inquestionáveis. A Filosofia é um pensamento livre que não se prende a categorias que não sejam úteis para avaliar uma situação ou não sirvam para apontar caminhos na direção de uma transformação possível.
A Filosofia busca uma orientação para viver, problematizando as normas vigentes, criticando práticas tão arraigadas na nossa sociedade: competição, propriedade privada, consumismo, individualismo, trabalho alienado, niilismo, narcisismo, exibicionismo, etnocentrismo, etc. Além disso, a Filosofia, diferentemente da Moral, vai buscar uma orientação para nossa conduta sem apelar para valores. Estabelecidos. Ao contrário é de sua natureza não partir de certezas, colocar-se na perspectiva imanente da ignorância, de um não saber que busca o saber, mas que não sabe com segurança o que é certo o que é errado o que é o bom e o mal, o justo e o injusto.
Ao mesmo tempo em que o pensamento formula questões éticas (do sujeito consigo mesmo) também apresenta problemas políticos, isto é aqueles decorrentes da relação que os homens têm entre si.
Numa sociedade de classes, na qual existe uma divisão de grupos e uma hierarquia entre eles, a tensão política é permanente. A violência ou a iminência dela está em toda parte.
Como entender de modo crítico esse jogo de interesses contrários e como é possível transformar essa situação? Com que ferramentas conceituais podem pensar (e virar) esse jogo? Eis, mais uma vez, a tarefa da Filosofia: produzir conceitos que funcionem para pensar o mundo político e social de tal maneira que não haja exclusão de um grupo em benefício de outro, de tal modo que a sociedade não se divida, e que todos sejam contemplados.

SANTO AGOSTINHO...

SANTO AGOSTINHO E O BATISMO
Segundo a doutrina cristã, o sacramento do batismo significa o renascimento espiritual, absolvendo todas as culpas e os pecados – incluindo o pecado original – daquele que é batizado. Nos primórdios do cristianismo era comum que o batismo fosse realizado no final da vida, e não nos primeiros meses, como nos dias de hoje. Assim, todos os pecados cometidos durante a vida seriam purificados. Um dos maiores filósofos da cristandade, Agostinho de Hipona, ou Santo Agostinho, só recebeu o batismo aos 33 anos. Antes disso havia sido casado, tivera um filho, havia ensinado Retórica em Roma e Milão e sido adepto do maniqueísmo. Após a conversão, entretanto, adotou o celibato, tornou-se padre e, no ano de 396, bispo auxiliar de Hipona, assumindo o episcopado após a morte do titular. Escreveu 93 obras filosóficas, nas quais incorpora a filosofia platônica ao pensamento cristão.
A influência de seus escritos transcende a Igreja Católica (onde é reconhecido como “doutor da Igreja”) e chega a filósofos contemporâneos, como Schopenhauer, Nietzsche e Hannah Arendt.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Educação!!!

20/01/2010 - 10h32
Brasil é 88º em índice de desenvolvimento da educação

Em Brasília
O alto Índice de Desenvolvimento Humano que o Brasil conquistou há dois anos não chegou à educação. O relatório Educação para Todos, divulgado hoje pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) mostra que a baixa qualidade do ensino nas escolas brasileiras ainda deixa milhares de crianças para trás e é diretamente responsável por manter o país na 88ª posição no IDE (Índice de Desenvolvimento Educacional), atrás de países mais pobres como Paraguai, Equador e Bolívia.


•Unesco: Brasil avança na educação, mas segue em posição intermediária
•Avanços mundiais no acesso à educação podem ser comprometidos pela crise, alerta Unesco

Dos quatro dados que a Unesco usa para montar o IDE, em três o Brasil vai bem e tem resultados acima de 0,900 - o mínimo para ser considerado de alto desenvolvimento educacional. São bons os números de atendimento universal, analfabetismo e igualdade de acesso à escola entre meninos e meninas. Já quando se analisa o índice que calcula quantas das crianças que entraram na 1ª série do ensino fundamental conseguiram terminar a 5ª série, o País despenca para 0,756, um baixo IDE.

Educação no mundo
O relatório de 2010 do programa Educação para Todos, da Unesco, aponta que 72 milhões de crianças no mundo ainda estão fora da escola. No ritmo atual, serão ainda 56 milhões em 2015, e não há indícios que isso será acelerado nos próximos anos.

O analfabetismo atinge ainda 759 milhões de pessoas e a perspectiva é que diminua para 710 milhões nos próximos 15 anos. Sem contar que a má qualidade das escolas e a alta evasão não garantem que o acesso às salas de aula se transforme em ensino efetivo.

Dos 128 países para os quais a Unesco obteve dados para esse relatório, 62 devem atingir as metas de acesso à educação de qualidade. Outros 36, entre eles o Brasil, estão a caminho, mas tem resultados mistos, com problemas especialmente no analfabetismo e na qualidade. Trinta 30 estão longe das metas e até regredindo, como é o caso da República Dominicana e da Venezuela.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Cônsul do Haiti

O Sr. cônsul, nasceu em Porto Príncipe, possui familiares de origem africana, seu

bisavô Philippe Guerrier, da raça negra, foi presidente do Haiti (1844/45);

tem mais de 100 parentes desaparecidos,na trajédia .
UMA PENA QUE SÓ FALTOU ELE

ESTAR LÁ !!


Assista a declaração PRECONCEITUOSA!! desse cara, logo mais abixo na barra de vídeo...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Tus manos son para proteger!!

Telenovela pode ajudar no processo educativo!!!

07/01/2010 - 11h23
Telenovela pode ajudar no processo educativo
Thais Antonio
Da Secretaria de Comunicação da UnB
Em Brasília
As telenovelas podem ajudar os professores a aguçar o interesse dos jovens em aprender e a reforçar o papel educador da ficção, quando trazida para a realidade. Em sua pesquisa de mestrado na Faculdade de Educação, Aline Martins Coelho descobriu que os adolescentes querem discutir temas de novelas em sala de aula, com debates sobre direito de cidadania e cultura midiática.

A novela Caminho das Índias da Rede Globo, exibida em 2008, virou objeto de estudo da Universidade de Brasília
"Minha preocupação era identificar formas de criar um vínculo entre professor e aluno. Um instrumento que permitisse a discussão de temas pertinentes, que chamasse a atenção dos alunos", explica Aline, autora da dissertação Telenovela como instrumento de discussão sobre direito de cidadania: potencial e limites. "A telenovela pode exercer esse papel, por ser objeto de interesse dos jovens. A novela Caminho das Índias é um dos exemplos que tratam de cidadania".

Aline escolheu um colégio público localizado no centro de Palmas, no Tocantins, para realizar a pesquisa. A primeira fase consistiu em questionário aplicado para 68 alunos do 1º ano do ensino médio, de 14 e 15 anos, para traçar o perfil socioeconômico e as preferências culturais em relação à mídia. Depois, dez alunos, cinco meninas e cinco meninos, assitiram a um vídeo de 15 minutos com cenas selecionadas da novela Caminho das Índias.

Os alunos então foram instigados a refletir sobre a influência da televisão e sobre a possibilidade de debater na sala de aula e em casa os assuntos tratados pela trama. Principalmente sobre personagens à margem da convivência social, em luta para amenizar as desigualdades.
Diálogo
Mesmo a televisão fazendo parte do cotidiano das famílias, Aline descobriu que o diálogo sobre os programas de TV tanto em casa, como na escola, não acontece com a frequência e da forma como os alunos gostariam. "A influência da televisão, ou da telenovela, não é determinante. O aluno associa a informação da TV de uma forma geral. Dependendo da vivência em casa, aí sim, pode gerar uma reflexão sobre determinados comportamentos", explica Aline.

Na pesquisa, os jovens reivindicam espaço dentro da escola para essa discussão, inclusive com a presença de especialistas. Os próprios alunos apontam a importância de se aprofundar o assunto, que geralmente é comentado apenas entre eles. "Isso mostra que eles querem ir além do bate-papo. Estão cobrando uma produção mais elaborada por parte da escola. Querem mais embasamento, elementos que tragam mais conhecimento", ressalta Vânia Carneiro, orientadora da pesquisa. "A televisão é a maior fonte de diversão para a maioria dos brasileiros, às vezes, a única", diz.

Ela lembra ainda que existem dados que mostram o desinteressem dos jovens pelos conteúdos curriculares tradicionais e ressalta a necessidade de os professores se aproximarem das práticas de consumo midiático de seus alunos. Os alunos que participaram da pesquisa têm acesso a computadores, internet e outros aplicativos tecnológicos. Em algumas casas, o número de televisores chegou a quatro.
Malhação e Caminho das Índias
A novela Caminho das Índias da Rede Globo, exibida em 2008, virou objeto de estudo depois que a pesquisadora descartou a novela Malhação, uma das mais populares entre os jovens. Segundo Aline, o drama adolescente não trata de temas de cidadania. A trama já apresentou temas polêmicos como a AIDS, gravidez na adolescência e preconceito, mas agora se tornou comercial demais. Ao questionar quais eram as telenovelas mais assistidas pelos alunos, Malhação e Caminho das Índias foram as mais citadas. "Descobri que Malhação não fala sobre direito de cidadania, então identifiquei em Caminho das Índias recortes dentro da história que tinham relevância social e estavam associados à minha pesquisa", conta Aline.

Para a orientadora Vânia Carneiro é fundamental que o educador conheça o que os jovens estão consumindo e, a partir daí, selecionar cenas e situações que podem despertar o interesse e sensibilizar seus alunos. "É importante fazer uma seleção e discutir o conteúdo e a própria produção do programa de televisão, contribuindo para que o jovem tenha uma visão mais crítica da mídia", diz.


Pesquisa propõe o uso de telenovelas em sala de aula. O que você acha da ideia? Opine

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Itapetininga, São Paulo, Brazil
Sou professora de história, pedagoga e apaixonada por educação. Pretendo colaborar com os colegas educadores.